consumado é
um adjetivo tão peculiar que deixa no ar
um olhar velado
de espanto?
de encanto?
afinal, sendo
assim, nada mais há?
Não pode ser
que se rumine a vida em fios de capim dourado
e que se engula
e remastigue entre os dentes, mais uma vez e mais uma, até que o brilho se
esvaneça e os fios se entrelacem consumando o ato da digestão.
Pode-se mesmo
ruminar a vida? e consumá-la?
Melhor seria
consumi-la em pedaços deliciosos, ora dolorosos, ora prazerosos
ora
delicados, ora ruidosos.
Enquanto o
vento sopra a música de cada um em seus ouvidos e embala a novidade de um dia,
mostra-se o deleite de ser, apenas ser o que se pode ser.
De ver nascer
o sol, mesmo que entre nuvens, e imaginar o consumismo exacerbado da humanidade
com a possibilidade de consumir somente um dia... de cada vez.
uau,
ResponderExcluirque indicação filosófica.
nunca parei pra pensar nesses termos, mas sabes que tens razão?!
e em troca, prometo-te pensar muito a respeito.
um beijo.
mimi